Sei tudo e no entanto nada....
Sei o meu nome e o nome de meus irmãos , tal como o de meus pais.
Sei sentir o doce beijo do sol de inverno que insiste em dar os primeiros passos em princípios de outubro.
Sei também olhar o mundo e procurar por cada caminho rotineiro algo novo.
Sei respirar o ar calado da noite de bréu onde os sons ecoam até ao infinito.
Sei voar até alcançar com as minhas ténues mãos as nuvens macias e de uma brancura singular que escondem o Sol.
Sei sentir o corpo flutuar ao som de uma música vibrante , sei seguir as notas.
Sei desprender o cabelo e deixa-lo brincar com o vento num fim de tarde cor-de-laranja.
Sei ainda invejar a alegria das nossas crianças que vão dando os seus primeiros passos no nosso mundo.
Sei de cor os meus movimentos e jeitos.Até as minhas expressões e maneiras de falar já decorei.
No entanto , quando os teus olhos cruzaram com os meus , de tudo me esqueci.Flutuei , largando todo o meu passado, tudo aquilo que sou , quando me cruzei contigo. Como se de um turbilhão se trata-se , levaram-me.Deixaram-me ali , sem passado, olhando nos teus olhos e esquecendo me de tudo.
Tudo isto aconteceu e mesmo assim , agora que penso bem , nem sei o teu nome.
Sei sentir o doce beijo do sol de inverno que insiste em dar os primeiros passos em princípios de outubro.
Sei também olhar o mundo e procurar por cada caminho rotineiro algo novo.
Sei respirar o ar calado da noite de bréu onde os sons ecoam até ao infinito.
Sei voar até alcançar com as minhas ténues mãos as nuvens macias e de uma brancura singular que escondem o Sol.
Sei sentir o corpo flutuar ao som de uma música vibrante , sei seguir as notas.
Sei desprender o cabelo e deixa-lo brincar com o vento num fim de tarde cor-de-laranja.
Sei ainda invejar a alegria das nossas crianças que vão dando os seus primeiros passos no nosso mundo.
Sei de cor os meus movimentos e jeitos.Até as minhas expressões e maneiras de falar já decorei.
No entanto , quando os teus olhos cruzaram com os meus , de tudo me esqueci.Flutuei , largando todo o meu passado, tudo aquilo que sou , quando me cruzei contigo. Como se de um turbilhão se trata-se , levaram-me.Deixaram-me ali , sem passado, olhando nos teus olhos e esquecendo me de tudo.
Tudo isto aconteceu e mesmo assim , agora que penso bem , nem sei o teu nome.
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